quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A LOGÍSTICA DOS MEDICAMENTOS

Desde uma dor de cabeça até uma doença grave, os remédios podem amenizar os sintomas e contribuir para a cura. Para que eles cheguem às farmácias, disponíveis ao consumidor, existe uma operação logística que assegura a segurança e a qualidade dos medicamentos, sem comprometer sua eficácia.
Duas etapas compõem o processo: a logística de embalde, do laboratório para o centro de distribuição, e a logística de varejo, do centro para as farmácias. 
No Brasil, esse transporte é realizado principalmente via caminhões - alguns medicamentos especiais são movimentados por aviões, como os indicados para tratamento de câncer, chamados oncológicos. 
O transporte é regido por normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para solicitar a Autorização de Funcionamento, a transportadora deve ser cadastrada junto ao órgão e passar por inspeção, renovando o registro periodicamente.
No baú do caminhão, eles são paletizados e estocados em caixas lacradas, de acordo com o tipo (comprimidos ou vidros de xarope, por exemplo) e as indicações do laboratório fabricante. O acondicionamento também segue especificações de temperatura. Algumas carretas têm a temperatura monitorada, com a utilização de baús isotérmicos ou contentores, como caixas de isopor com uso de gelo seco. O mesmo vale para o centro de distribuição, onde câmaras frias dão conta do armazenamento. O não cumprimento desses requisitos pode comprometer a eficácia dos medicamentos.
A higienização dos caminhões também faz parte dos procedimentos. Medicamentos controlados têm segurança reforçada e são mantidos em uma caixa separada. Em alguns casos, os remédios podem ser lacrados em um compartimento com chave, ficando sob responsabilidade do farmacêutico da transportadora.
O sistema de garantia de qualidade é gerido pelo farmacêutico e prevê requisitos para a viagem. Documentação, temperatura, segurança e acondicionamento devem ser assegurados pelo profissional, que também deve assumir o treinamento das pessoas que trabalharão na operação logística. 
O manual ainda deve prever procedimentos para situações críticas, como blecautes no centro de distribuição (uma vez que a falta de energia pode comprometer a refrigeração da carga), acidentes na estrada ou paralisações.
Fonte: www.terra.com.br

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